Defesa e Crítica ao Movimento Sem Terra
O Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é um movimento político-social brasileiro
que busca a reforma agrária. Teve origem na oposição ao modelo de reforma
agrária imposto pelo regime militar, principalmente nos anos 1970, que
priorizava a colonização de terras devolutas em regiões remotas, com objetivo
de exportação de excedentes populacionais e integração estratégica.
Contrariamente a este modelo, o MST busca fundamentalmente a redistribuição das
terras improdutivas (“muitas terras nas mãos de poucos e poucas terras nas mãos
de muitos”).
Mas se tratando de Adam Smith
e seu liberalismo econômico, em seu livro “A Riqueza das Nações” as principais
ideias do liberalismo econômico: a prosperidade econômica e a acumulação de
riquezas não são concebidas através da atividade rural e nem comercial, mas sim
através do trabalho livre, sem nenhum agente regulador ou interventor. Ou
seja, eles lutam, saem nas mídias, causam tumultos desnecessários em um país
onde não temos o luxo de dinheiro e tempo para discutir assuntos supérfluos às
demandas nacionais. E contrapondo-se ainda mais ao MST Adam Smith define que independente
de terem ou não a intenção, as pessoas ajudam umas às outras, no intuito de
auxiliar a si mesmas. Segundo esse pensamento, até mesmo os mais gananciosos
levam, frequentemente, aos mais favoráveis resultados para todos. Considera-se
este o trabalho da “mão invisível” da Providência que no contexto MST e latifundiários
deveria ser posto para funcionar, realizando assim algo ideal e pondo fim a
estes conflitos.
Mas com os ideais expressos
por outro filósofo, no caso de Rousseau podemos defender
o Movimento Sem Terra. Primeiramente para Rousseau a origem da desigualdade entre os homens surge na noção de propriedade
particular criado pelo próprio e o sentimento de insegurança com relação aos
demais seres humanos. O Discurso sobre a origem da desigualdade, Rousseau cria a
hipótese segundo a qual os indivíduos viviam sadios, bons e felizes em estado
de natureza, cuidando de sua própria sobrevivência, até o momento em que surge
a propriedade e uns passaram a trabalhar para outros gerando escravidão e
miséria, gerando então, uma desigualdade social a partir da distribuição de
terras, de bens e propriedades. Se pararmos e passarmos a refletir que “os
frutos são de todos, e a terra de ninguém” começaremos ai a entender e a
gostar dos ideais desse movimento. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra (MST), por exemplo, têm como uma de suas principais funções questionarem
e reverem os direitos de propriedade e promover a justiça social, tendo como principais
objetivos construir uma sociedade sem exploradores e onde o trabalho tem
supremacia sobre o capital além de garantir trabalho a todos, com justa
distribuição da terra, da renda e das riquezas.
Por fim conclui-se que é muito difícil escolher
qual lado está certo e qual está errado, mas entende-se que continuar do jeito
que está não é algo saudável para a sociedade, não só para aquela envolvida no
conflito, mas em toda a sociedade brasileira que sente tudo o que acontece,
pois se afeta o pobre acabará por afetar rico, é um dominó que vai caindo
infinitamente tomando sempre proporções maiores.